Soneto para Eliana Alves Dias Gomes:
Tia ou tia, porque partiste,
Deixando o meu peito ardido de dor?
Sou teu filho e os meus olhos tristes
Rezam esta mágoa de te perder, perder o amor.
Com teu carinho fui tão feliz, sorri contente,
Com tua bondade vi na verdade a sapiência.
Tua inteligência, tua beleza e tua desgraça,
Estão choradas nestes versos; minha ciência.
Hoje estou triste, amanhã estarei também,
Pois não renego o que ainda sinto,
Tu foste um mito, com tanto amor supriu minha carência.
Que sempre te lembro com saudade e alegria
Onde estiveres sinta o que digo querida tia
Vou te amar até morrer de nostalgia.
Autor: Eduardo Gomes Data: 06/09/2001
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