Ana
O laço Verde dos teus olhos
Tantas vezes me traspassando...
Como um afago de puro amor
Num toque maternal de carinho
Num toque sexual de ardor
Tão meiga, empática e adorável...
Desta nos tirada tão bruscamente
Com a ira do ódio tão brutal
Da morte que tentou lhe ser correspondida no amor
Amargurada transfigurou-se no ser mais vil
Velado na própria essência
De todos que tentou consumir
E transformar no mais puro pó
Para a sua própria letargia.
Autor: Eduardo Gomes Data: 18/03/2003
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