Soneto de Francisco Marcelino Gomes
Oh minha terra, terra de outrora...
Sempre te trago nos sonhos
Dos encantos da minha infância querida
Descrevi versos tão tristonhos.
Sempre puros, singelos, bonitos...
De prantos de suaves nostalgias
De um passado que um dia me condenou
A viver de tristezas e alegrias.
Nesta terra brasileira abrasiva
Eu senti uma dor tão concisa
Por saudades da minha pátria, da minha mãe...
Por vontade de rever o que deixei
Para trás do fundo do esquecimento
No tempo que não volta jamais.
Autor: Eduardo Gomes Data: 28/08/2002
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