Soneto ao Café!!!
As ovelhinhas dos tempos passados
Que provavam de ti com alvoroço
Traduziam o sabor do pecado
Transcorriam eufóricas; teu gosto.
Delícia de todas as horas
Fervente é o calor do teu ser
Degustar que nas bocas enflora
Paladar, ardor e prazer.
Com fé é bom tomar-te café
Com teu cheiro inebria-se
E o teu paladar fagueiro
A todos que o provam contagia
Vertente de uma doce condição
Sabor que não deve a ninguém.
Autor: Eduardo Gomes Data: 02/09/2002
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