Criacionismo!
No princípio tudo era pó...
E o pó juntou-se enfim ao gelo derretido em água...
E a água reagiu com maviosos elementos, principiando um porvir de futuro inimaginável.
Originando as mais belas criaturas nesta vastidão desértica, deste deserto de amor e virtudes.
Enchendo de calor terras dantes flamejantes.
Principiando o início de nossa história, interrompendo o compasso existencial da morte, avalizando a verdade irrefutável da vida natural.
Há mãe natureza, sou seu filho mais gentil; como te amo mãe, como te quero bem.
Pois da terra, água e do ar, me elevaste a esta vida de espírito, transfigurando um mundo de beleza incalculável e valor incomensurável, mesmo que não possa admira-la no porvir.
Não entendo isto mãe...
Não compreendo porquê não posso tê-la no porvir?
Não me queres para sempre, assim como eu te quero?
Não desejas ver seu filho eternamente?
Este é para min, mãe, o teu maior mistério.
Sim a morte, sempre mais forte do que a vida!
Mãe valeu mãe, ainda estou vivo e posso regozijar, posso enfim aproveitar o bem que esta vida me faz, sendo sempre um poço de amor e de sentimentos.
E procurando mostrar, constantemente, nas coisas mais simples da vida. Nas poesias que me cativam, nas músicas que me encantam, nos pensamentos sublimes e nas fêmeas que são a maior razão da minha vida. O teu valor divino.
Valeu mãe! Obrigado pela vida!!!
Autor: Eduardo Gomes Data: 10/04/2001
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