Poesias

Mórbidas       Voltar   Imprimir   Enviar   Email

Alva e Negra Cripta!

Beijo tua alva e negra cripta,

Provo do que me consome,

Atento ao que não se cogita,

Amargurado pela fome!

 

E o medo que me é contínuo,

Deve-se a ti e à tua escuridão,

Entristecendo o meu destino,

Embrutecendo minha desilusão!

 

De um dia fugir de ti,

Para não partir jamais,

Deste universo, deste cais...

 

Construído de fogo, suor e larva...

Mantenedor de todos as forças,

Destruidor de todas as normas.

Autor: Eduardo Gomes
Data: 02/09/2002

 

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