Universo
Ninguém jamais poderá compreender
A veemência do universo
Que da ciência ao controverso
Aniquila por processo a existência.
Como pairar e não se espantar
Com a fugaz s escritura da vida
Sinta estes versos de amargura
Sinta estes passos d’alma ferida.
No que lhe é mais peculiar, a razão...
No corpo que pressente a evasão
Das águas de outono.
Como um pesadelo destemperado
Cujo corpo triste desconsolado
Levanta só para chorar.
Autor: Eduardo Gomes Data: 05/09/2002
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