Teu Gosto
Não sou das preferências o teu gosto,
Mas sinto-me exposto à tua predação...
Não faço meus versos nas entrelinhas,
Mulher fatídica tu és a própria destruição,
De quem ousa os teus olhos fitar,
De quem vibra com o teu olhar,
E estremece de dor,
Renegado por ti ao descaso...
Renegadas palavras d'amor
Ai se fosse um Titã; te condenaria,
À solidão que vendes e pregas...
Nestes olhos verdes de maresias,
Que varrem os portos dos navegantes,
Rigoletos dos teus prazeres.
Autor: Eduardo Gomes Data: 05/09/2002
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