Soneto ao Tempo!!!
Tempo, tu não perdoas!
Triste sina de quem de ti depende
E esta humanidade que não te compreende
Não entende porque tu tiras as proas?
Tempo, porque és tão carrasco?
Decapitas todos os viajantes
Que por ti sentem-se uns fiascos
Perto da tua mortalha tornam-se caducantes.
Tempo, tu só tens inimigos!
Salvo a morte cardíaca
Dos corpos que tu desprendes
No espaço de tuas alegrias
De destruir só por dominar
De nada a ti resistir.
Autor: Eduardo Gomes Data: 03/09/2002
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