Soneto à Solidão!!!
Ah inarticulado sentimento humano
Solidão concisa; que nos torna andantes...
Dos descaminhos desérticos de sol
Causticantes vales errantes.
Sentimento magro que ao corpo esmaga
Toda esta praga da carência humana
Que sente calor no meio da neve
Que sente frio no meio da multidão.
Como é difícil viver sozinho
Neste corpo de carne e osso
Eu só te posso beijar o pescoço
Mas nada mais nos aproximará
Pois nossos espíritos tornaram-se intocáveis
Na evolução dos projetos inalienáveis. Ateus.
Autor: Eduardo Gomes Data: 03/09/2003
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