O Condor!
Na Cordilheira dos Andes,
Ventos sopram sobre as testas,
E o condor vaga à espreita,
De um animal moribundo!
Nesta carnificina de mundo,
Neste imundo de carniça,
Onde a morte trafega,
Tola e torta de preguiça!
Consumindo ervas,
Destinos e pergaminhos,
Dos transeuntes que passam,
Por esta estrada fatídica,
De precipícios à mostra,
De fome em vão nas barrigas.
Autor: Eduardo Gomes Data: 16/09/2002
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