No Cárcere
No cárcere das minhas mais terríveis emoções
Sangra minh’alma dilacerada
E este espírito que se transfigura
É amargura brutalizada.
Desprendendo-se nos raios da descrença
Não há salvação para nada...
Ideais que transitam como em doença
Nesta mente enferrujada.
Envelhecida em tonéis de realidade
Decantada nas destilarias da existência
Que não nega a falta de clemência
Que reconhece a verdade mais velada
Selada no cárcere
Com a prisão da alma.
Autor: Eduardo Gomes Data: 19/09/2002
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