Nina!
Nina, noctívaga flor que chora,
Quem te deflora, não é feliz!!!
E o calor do exílio que te descora,
Traspassa tua sina de meretriz.
Ardilosa vassala dos prazeres,
Dos patrícios da flor de lis...
Penosa batalha dos teus seres,
Que te condena a esta vida infeliz.
Nina, o teu pranto de donzela,
Lembra as mazelas das carências humanas.
Escrava dos instintos dos prazeres,
Cegos na arrogância e na ganância,
De te consumir até a morte,
De retirar-lhe até a última gota de sangue, suor e lágrimas.
Autor: Eduardo Gomes Data: 02/09/2002
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