Poesias

Psicodélicas       Voltar   Imprimir   Enviar   Email

Deserto de mim Mesmo!

Escorpiões transitam no deserto

Sedento quero água

Para matar a sede de tristeza

Lamentos e lágrimas amargas.

 

O sol caustica minha pele agreste

Não existem sombras nos arredores

Rochas e pedras romanas

Misturam-se ao areal.

 

A boca anda seca de ti

Pede um pouco de pranto

Que mate a sede de ti

 

Que acabe com o desencanto

Miragem ao longe de mim

Esfinge para o meu sarcófago.

 

Autor: Eduardo Gomes
Data: 17/09/2002

 

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