Angústia
Angústia, que sentimento corrosivo!?
Ativo no meu peito humano,
Líquido de tom abrasivo,
Que destrói os meus poucos anos...
Nesta ânsia de viver,
Com esta angústia selada no espírito,
Sentindo dor e desprazer,
Num experimento de sabor empírico...
E o atrito desta dor que me consome,
Faz sentir-me como a um morto-vivo...
Não compreendo porque me sinto assim?
Não entendo o que me corrói,
Infelicitando minh’alma,
Numa sensação profunda de perda.
Autor: Eduardo Gomes Data: 10/09/2002
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