A Mesma Estrada
No limiar de minha existência
Vago pelas estradas
Cantando belas canções
Versando belas toadas
Ah caminho ardido que me comove
Tudo que vejo pela estrada
Gente com fome, gente flagelada...
E esta dor constante que não se resolve
Deus porque tanta miséria no mundo?
Tanto pão pela estrada?
Armazéns abarrotados!
E o povo não come nada; passa fome na estrada,
Plantando orações
Para colher os frutos do amanhã.
Autor: Eduardo Gomes Data: 11/09/2002
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