Kata
Grandes saudades o coração me invadem
E esta feliz, triste e doce poesia...
Serve para lembrar a emoção que me cabe
Sempre que te encontro bela e forte estrela guia.
Poesia viva que me botou nos braços
E que me deu espaço no teu coração
Coração materno que não é de aço
Que não tem espaço para desilusão.
A ciência viva nos diz que o nosso primo amor
O amor do homem está na sua vida
Vida repartida, vida em comunhão...
Seios que amamentam nossos corações.
Laços tão eternos, perpétuos em si,
Que me tornam vivo que venço o cansaço
Só porque sinto o laço do teu coração.
Que protege a prole, e que nos faz de aço,
Mesmo que este aço seja ilusão
Ilusão dos fortes, ilusão dos fracos...
Filhos do teu sangue, carnes de tua carne.
Pois mamãe querida; vivo nos teus braços...
E não quero um traço de separação
Amem!
Autor: Eduardo Gomes Data: 07/05/2002
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