Velado em Solidão!
Hás de derramar teu pranto,
Ao sabor do instinto,
Recapitulado faminto,
Na sede de solidão!
Hás de tatear no espaço,
Nenhum corpo; sinto!
Ficar longe; pinto!
Na mente telas de saudade!
Hás de padecer por meses,
Numa terra infinita,
Cheia de gente erudita,
Que não acalentará teu coração,
Triste desconsolado,
Velado em Solidão...
Autor: Eduardo Gomes Data: 15/10/2002
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