Abismo!
Vertiginosamente caí no abismo,
Esbarrei no fundo do meu coração,
E na lama encontrou-se minh’alma,
Calma, haverá salvação?
Para aqueles que acreditam no destino,
Como força anterior à criação,
E eu que vivo no tirocínio,
Da raiz, da regência, da razão.
Não paro para pensar no que ficou,
No meu corpo, no meu sangue...
Preces de amor e contragosto,
De ter perdido por ti a ilusão
Hoje, só acredito em cinzas...
Sementes de uma nova vida.
Autor: Eduardo Gomes Data: 23/09/2002
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