Poesias

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Maternal!

Asno donde vais?

Porque procurar a luz?

Porque renegar a escuridão?

Das almas

 

Das sombras de qualquer côrte

Que rege toda a sátira proscrita

Na procela da célula à morte

Consiste o instinto do aporte

 

Do novo, da nova, da vida...

Querida; cheguei do passado.

Sinta o parto sem dor!

 

Corte as amarras do umbigo!

Deixe-me pairar pela flor!

Dá-me tua proteção maternal!...

Autor: Eduardo Gomes
Data: 10/04/2003

 

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