Fogo Solar!
Rasgando o papel com versos
Descrevo este soneto de fel
Vívido neste mundo adverso
Segrego minha alma ao léu.
Moribunda nos shoppings da vida
À procura de alento
Café, chá, compotas, torradas...
Algo que me nutre
Ligo para ela, ela não está!
Ligo para a outra, não pode falar...
Terrível solidão que abarca meu coração
Como algo indestrutível
Na alma de qualquer poeta
Como fogo no Fogo Solar...
Autor: Eduardo Gomes Data: 10/04/2003
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