Ana Carolina
Carol, eu te chamava assim.
Aninha, assim também clamava por ti.
Amor; não pude me declarar.
Alvinha; pétala da flor mais delicada.
Santinha! Tens a face da virgem.
Porque para ti não me declarei?
Não confessei o meu amor só para ti!
Porque de ti não esperei, dos teus beijos, viver o ardor que não vivi?
Há, o tempo. Não minou as minhas recordações.
Há, a vida. Não diluiu os meus sentimentos.
E é agora, neste papel, que te revelo o que jamais revelei.
Autor: Eduardo Gomes Data: 15/09/2000
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