Abstrair!
Como do nada partir?
Descrever algo que não vem
Como se a mente pudesse insistir
Num desejo que não lhe convém.
Quero escrever, penso!
Preciso abstrair
Delinear curvas sinuosas
Do matutar e de persistir
Forjando no toque do papel
Com minha caneta nervosa
Algo que diga algo
Algo que me permita o novo
O velho; velho também!
Sempre será bem vindo...
Autor: Eduardo Gomes Data: 10/04/2003
|