Menino Jesus
Era um povoado triste,
Tórrido, desértico, calado,
Na terra, corpos cansados,
Enxadas sem condição...
Nem a palma restava,
Barrigas miseráveis roncavam,
Crianças nutriam-se de crença,
Comida; vaga lembrança...
Mas este povo sorria,
Há de vir alegria,
Há de restaurar-se o amor!
Quando, do nada, surgiu,
Uma barriga que pariu,
Lula do povo o clamor...
Autor: Eduardo Gomes Data: 02/01/2003
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