Poesias

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Obra condenada!

Praticamente nada restou de sua obra,
Condenada pelos sacerdotes como espúria!
No tribunal sagrado, nada que não presta,
Réstia!
Versava sobre questões práticas da vida,
Como incomodava!
Versava! Versava! Versava!
Desagradava!
Comia de seu próprio húmus,
Para vomitar sonetos,
Putrefactos!
Bebia de seu próprio sangue,
E nele envenenava sua pena,
E não tinha pena de ninguém?! Não, como sofria!
 

Autor: Eduardo Gomes
Data: 10/11/2005

 

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