Boing Boing 767!
Máquinas, carnes humanas, mentes sãs, mentes insanas,
Num genocídio suicida,
Aço e corpos aos pedaços,
Vaporizados em vida!
Ardidos no fogo de aberrações religiosas, políticas, culturais...
Esmagados por entulhos financeiros,
Numa disputa econômica...
Qual é o povo divino?
Intolerante, vil, maldita e ignóbil...
Duas máquinas visionárias,
Frutos da mais bela tecnologia,
Servindo a uma antropofagia,
A uma carnificina sanguinária...
Retorcendo Dumont no túmulo,
Que agonizante de dor, mugiu:
Que cruel desventura!!!
Ver a criatura contra seu criador...
Autor: Eduardo Gomes Data: 12/02/2003
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