Sexo é sentir: é mais corpo que cabeça. Não é hora de questionar o que está acontecendo quando estamos sendo tocados pelas mãos, pele, boca e língua de quem amamos. É hora de deixar fluir as sensações, de se permitir ser tomado pelo que faz arrepiar, estremecer, virar os olhos, moder os lábios, contorcer pernas, quadril, abdômen, peito, pescoço e cabeça. É hora de esquecer da vida para viver tudo o que nos toma em corpo e alma juntos.
Brochamos porque misturamos regras, valores, moralidades e tradições com o sexo. Brochamos porque não nos permitimos sentir. Brochamos quando não nos entregamos.
Transar não pode ser de fora para dentro e, sim, de dentro para fora. Não é pensar sobre o gozo: é pensar no gozo!
Uma coisa é pensar, outra é ver. O visto é sempre mais rico que o pensado. Saborear é muito mais gostoso que memorizar o sabor.
Por que não abrimos mão do que nos disseram e buscamos saber do nosso sexo por nós mesmos? Nenhum sexo é igual. Por que não construímos uma teoria própria sobre nosso prazer? Por que não desenvolvemos nosso modo próprio de ter orgasmo?
Já que somos tão pouco originais em público, por que não agimos com originalidade quando estamos entre quatro paredes?
Muitos culpam as doenças, a história de vida e os traumas por suas friezas sexuais. Não é verdade!
Esqueça a mente! Parta de suas sensações! Permita-se sentir. Vá se descobrindo! Guarde - e vá ampliando - em seu mental essas descobertas!
Dependendo, um simples toque na ponta do dedão do pé pode enlouquecer uma pessoa!
Evaristo Magalhães - Psicanalista
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