Ao Patativa do Assaré!
Eu sinto amigo a dor que sofres e sentes Vejo uma faca. Um punhal pungente Enveredar-se no teu peito digno
Que sofre e sente todo retorcido Toda a miséria que lhe sobe à mente
Não caia nesta armadilha errante Pois toda a dor no fundo mata Veja na mata há uma figura estranha Que come entranhas, cérebro e barata
Por isso viva e que tua dor se parta Pela desgraça da condição humana
Que só sossega no meio das traças Que sofre a frágua de uma dor tamanha.
Por isso plante o que quer colher Por isso viva sem medo de viver Por isso escolha sem medo de escolher.
Autor: Eduardo Gomes Data: 19/08/2002
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