Bebo do Sangue de suas Poesias!
E tento compor as minhas,
Magnífico Poeta,
Augusto dos Anjos...
Defendo minha Lira,
Com os golpes do seu Machado Bronco,
E caio tristíssimo abraçado ao Tronco,
Vertendo Sangue pelos meus Canais,
Lacrimais, La cri mais...
Sinto-me feliz igual a um Verme,
No seu banquete idílico,
Podre, saboroso,
Delicioso, putrefato...
E sinto a dor de sua reverberação Craniana,
Violentada pelo morticínio de sua amada,
Árvore da Serra!!!
Autor: Eduardo Gomes Data: 21/04/2020
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