Não há nada no mundo que fale a favor do capitalismo, nem mesmo a sua moldura democrática. Ele só é bom para os milionários, para os muito ricos, para os ricos e para os estúpidos . . .

O capitalismo é uma sórdida e injusta fatalidade que produz desigualdade e exploração baseado na ganância e no egoísmo. É um semeador de misérias que encontrou pessoas tolas o suficiente para acreditarem nos seus discursos.

O efeito que resulta é a desigual distribuição das riquezas e uma socialização descomunal das misérias. Trata-se de um banquete no qual os pobres somente são convidados para saborearem os restos dos ossos que caem ao chão.

No fundo, o capitalismo é uma escravocracia subliminar na qual a minoria prevalece e determina os rumos da maioria, que se sente feliz por encontrar alguém que a explore.
Liberdade, para o capitalista, é poder enriquecer à custa do empobrecimento daqueles que, efetivamente, produzem a riqueza.

Em sua sanha desenfreada e sedutora pelo acúmulo desnecessário, o capitalismo destrói os sonhos e aprisiona as pessoas num mundo abstrato e muito distante daquilo que poderia ser a felicidade. Os grilhões do capitalismo tornam todos livres escravos. O seu objetivo é segregar o indivíduo, limitá-lo domesticá-lo, subordiná-lo, subjugá-lo e torná-lo um reles servil (ser vil).

O 'desenvolvimento' oferecido pelo capitalismo alcançou um nível tão elevado de sofisticação e crueldade que a maioria das pessoas no mundo tem de competir para serem exploradas, prostituídas ou escravizadas. Existem muitas delas formando filas e implorando por uma oportunidade de trocar suas vidas por um salário de miséria.

O capitalismo é um sistema parasitário no qual os parasitas prosperaram à custa de organismos ainda não explorados e que lhe fornecem o substrato adequado.

Texto de Marcos Malfatti...

Autor: Eduardo Gomes
Data: 10/01/2020