Poesias

TEXTOS D TERCEIROS 03       Voltar   Imprimir   Enviar   Email

Música ( Júlio Miranda )

SOBRE SE EXISTE MÚSICA BOA E MÚSICA RUIM OU SOBRE SE PODE ISSO OU AQUILO SER OU NÃO SER MÚSICA! Qualquer “fenômeno “ estético, e julgar “qualidade musical” é olhar esteticamente para a música, está sujeito, está dependente de subjetividade, e a subjetividade está sujeita à Cultura e a Cultura não necessariamente pode ser classificada como superior ou inferior; tal julgamento foi (e é) responsável por imposições históricas, violentas, extermínios, etc. por parte dos supostamente evoluídos Europeus, sujos e gananciosos, sobre povos ditos “primitivos” em todos os continentes... A música “clássica” ou “erudita” é apenas Clássica e Erudita maaas em muitas culturas NÃO tem significado, não cumpre nenhum papel simbólico, não é significativa cultural e/ou emocionalmente ; assim, concluo, sem sugerir de modo algum qualquer relativismo que “música boa é aquela que tem significação para quem ouve! “MÚSICA PARA OS MEUS OUVIDOS”! Exemplo? Música erudita contemporânea, dessas criadas para concurso de composição...é som? É música? É estrutura? É pesquisa? E o “funk carioca”? E o pagode baiano? O fenômeno “CANÇÃO “ se posiciona à parte por conta da INDUÇÃO textual; a letra se vincula a aspectos de memória ou fatos psicológicos ou sociais presentes e VINCULAM, “pegam” o indivíduo! Nesse caso, ele não “gosta” da música, ou da letra, mas, do significado! É óbvio que a Cultura traz implícitos, impostos, pré condicionados, certos parâmetros, paradigmas, axiomas, que se juntarão ao todo; falo aqui do “romantismo” e todo seu arcabouço de vinculação emocional possível, ou do erótico, ou da “luta por direitos”; e de como por exemplo, ritmos e tonalidades são vinculados a tais contextos!

Texto de Júlio Miranda

Autor: Eduardo Gomes
Data: 06/12/2019

 

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