Ela se sentiu sufocada, aquele nó na garganta que a impede de gritar,
aquele choro contido, onde as lágrimas insistem em cair em absoluto silêncio,
noite fria, sem lua, sem estrelas, sem amor, vazia...
Uma alma quente, está congelando... flutuando, sem ter para onde ir.
A voz não conforta, apenas a joga no precipício.
Ela continua caindo, caindo, caindo...
Poesia de Lela