Poesias

Mórbidas       Voltar   Imprimir   Enviar   Email

Tumba!

Qual suave vôo dum antigo abutre,

Paira nos ares o olor intragável,

De carne em forma de odor detestável,

Incondicionalmente renegada aos ataúdes!

 

Muito desgostosa e a miúde,

Fica uma pergunta execrável.

Quem será o verme miserável,

Que consumirá a dor que ilude?

 

No rastro quasímodo dum primata,

Rolam as eras definitivas,

Em atmosferas mais suaves?!

 

No claustro perpétuo duma tumba,

Ossos, cabelos e dentes,

Resolvem profecias intermitentes!     

Autor: Eduardo Gomes
Data: 18/04/2003

 

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