Rosa distinta!
Por esta rua estreita, divago,
Sobre o nosso amor in, feliz!
Por esta calçada de paralelepípedos, divago,
Sobre ti meretriz!
Fico longe de ti, sinto-me natimorto!
Fico perto, sinto-me desperto!
Vivo e corre nas minhas veias,
O sangue de quem mais ama!
Livre de qualquer preconceito,
Corre por ti amor no meu peito!
Se me iludes com tuas promessas de gozo,
E de amor desinteressado!
Fico calado,
Posto que amo estas tuas atitudes!
Que são virtudes,
De quem de tudo já viveu na vida!
Que são trejeitos,
De quem se fez mulher da vida!
Pego com meu pano o unguento,
Para sanar tuas feridas!
Pego o fogo com as mãos,
Para sarar as sangrias do teu coração!
Me faço teu menino, teu homem,
Delicado no trato da Rosa mais distinta!
Provo do licor dos teus lábios,
Descrevo nosso amor impulsivo,
E não me sinto banal! Sinto-me venal!
Autor: Eduardo Gomes Data: 24/11/2005
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