Há dias ( José Félix )
corta a garganta amigo quem ler a notícia e depende da sensibilidade de cada um sabe que a raiva e as lágrimas são as mesmas sobre a orquídea caída na avenida.
a luz que emana da esquina branca é a irrealidade travestida de sombra o ombro da luminescência de um néscio perdido na nuvem.
entra num bar bebe um copo e sem muito esforço fugirás do requiem que te persegue.
há dias que nem dos mortos são.
Poesia de José Félix, outubro2003
Autor: Eduardo Gomes Data: 22/11/2005
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