Eis-me aqui!
Eis-me aqui, prostrado, Diante deste espelho d’água, Imenso e incompreensível, Do meu passado ancestral!
Eis-me aqui, calado, Ouvindo o canto da cotovia, Sob as Oliveiras, Em terras dos meus antepassados!
Eis-me aqui, enclausurado, No interior de mim, que não sei, Nem quem somos!?
Eis-me aqui, torturado, Pela distância de Seios, que ousei provar, E não mais, os tocarei!
Autor: Eduardo Gomes Data: 25/10/2005
|