Precipício ( João de Abreu Borges )
A hora do trabalho Não espero que o dia passe avanço nas horas rolando a ribanceira do tempo.
Não espero os primeiros sinais de um oco crepúsculo pouco a pouco muscular.
O dia mantém-se escuro nas faces que têm medo da natureza tornando-se presas nos tentáculos de toda espera.
O dia é escuro, morena! É caça fácil aos patrões da aurora osso duro cifrão da quimera fóssil da noite que passara.
Quem dera o dia fosse teu abraço!
Poema de João de Abreu Borges.
Autor: Eduardo Gomes Data: 18/10/2005
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