Poesias

Pra quem eu gosto       Voltar   Imprimir   Enviar   Email

Ataúde!

Saber tocar na ferida alheia,
É um técnica indefectível!
Fazer do que não presta, o putrescível,
É incontestável!

Ser a medida de qualquer coisa,
Ser sanidade e ser loucura,
Ser a mais cruel criatura,
Ser a mais redentora!

Ser apontador de virtudes!
Ser delator da prostituidade!
Não é maldade, é virtude! Só há virtude na verdade?

Colocar o que não presta no ataúde,
E o que presta, na faculdade,
Eis o caminho que indico!

Autor: Eduardo Gomes
Data: 05/06/2005

 

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