O Bom Selvagem!
Rousseau legou ao mundo,
O mito do bom selvagem,
Livre e benevolente na aragem,
D’uma tribo vadia!
Vivendo em harmonia,
Aos pés da Natureza,
Caçando, colhendo, que beleza,
Numa confraternidade em primazia!
Que lindo sonho, o homem primitivo!
Altivo, virtuoso, livre dos males que o progresso produz,
E do ceticismo civilizatório!
Como se n’aldeia coexistissem:
Paz e amor! Libertée, igualitée et fraternitée...
Sexo sem competitividade!
Autor: Eduardo Gomes Data: 30/05/2004
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