Poesias

À Mes Amis!       Voltar   Imprimir   Enviar   Email

Não Percam as Estribeiras!

Senhores!!! Não vos percam os estribos!
Não vos percam as estribeiras!
Agressão física, quanta besteira!
Assim como, sem vos mecês não vivo,

Sem mim, não poderíeis mais viver!  
Nossos laços são inabaláveis,
De vossa parte, covardes!
E eu, como vos posso convencer,

Que não vos morderei!
Estamos nesta para gozar o belo,
E o belo está em nós,
Só eu, elas e vos mecês e mais ninguém!

Deixem-me fitar vossos olhos, ó lideres corporativistas,
Meu olhar vos será terno,
Meu toque será feminino,
Minhas paláboras serão de enaltecer-vos!

Minha vida era incompleta, solitária e vazia sem vos mecês!
Suncês deram sentido à minha vida!
Encheram-na de tristeza que é o veio da beleza!
Mas mereço furtivos momentos de lazer,
A vida dum homem não pode ser só sofrimento,
Do contrário fenece!

Suncês amamentaram-me com o seio materno da alegria!
Encheram-me de esperança de encontrar algum sentido,
Para esta vida tão bela se cavernosa!
Por favor não mo decepcionem com gestos indignos, medíocres!
Vivamos a vida de forma inteligente, fascinante, qual plena lua,
Posto que não desejamos mais o retrato tétrico da fome!

Tenho fome de vós, quero devorar-vos no bom sentido,
Quero provar do elam de vosso intelecto,
Sei que do meu o provam e se deliciam,
E eu tenho que contentar-me apenas com mensagens vindas do além!
Porquê uma relação tão unilateral?
Quero provar, não só prover, elam vital!

Tivemos sorte de nascermos na mesma época,
Assim podemos nos consumir in vivo!
Somos do mesmo lapso de tempo, mesma dimensão,
Mesma compreensão das coisas,
Mesmo deleite e sede de conhecimento,
Mesma obsessão Augustiana das origens!

Por favor! Jamais calem-se de mim!
Jamais partam novamente de minha vida!
Nossa aliança, hora, é eterna como Davi!
Não mo abandonem, qual patinho feio, pisado pela pata da Pata!
Não mo deixem só neste deserto, árido, sem Oásis!
Qual dromedário sem suas fêmeas, família, amigos!  

Sei que sou carente para caralho!
Assim me sinto! Assim sempre mo senti! Assim sempre mo sentirei!       
Mas é que quanto mais forte for a inteligência,
Mais forte é a necessidade de sentimentos,
E em consequência, mais forte são as carências!

Perdoem minhas brincadeiras,
É como as crianças aprendem e evoluem,
Posto que sou extremamente satírico e por vezes maldoso e sarcástico,
Com quem não merece, só de sacanagem!

Perdoem-me amigos, mas não vamos retirar as brincadeiras e provocações de nossa paquera!
Vamos brincar, vamos agir com seriedade nos negócios, vamos sorrir!
Só vos peço frívolos momentos de amor, para amar por umas 8 horas!

Quero vos agradecer, novas mentes, por terem salvo a minha vida!
Muito obrigado à Natureza pelo que sou!
Muito obrigado à natureza, de minha Natureza, pelo que podemos fazer de bom à humanidade!

Do fundo do meu coração, vos amo, não vos tenho mágoa, confesso que vos acho um pouco reticentes em mudar um pouco alguns paradigmas. Os Gênios têm que sofrer para que sua obra alcance maior magnitude e maior atemporalidade e beleza. Mas os Gênios também merecem divertir-se, que se alternem momentos de dificuldade e sofrimento por dificuldades idiotas com momentos de sexo e alegria, é o que vos peço! Beijão!!!  

Autor: Eduardo Gomes
Data: 28/04/2005

 

Categorias Poéticas:


Eduardo Gomes          Tel.: 55 - 71 - 98148.6350     Email: ebgomes11@hotmail.com | Desenvolvido pela Loup Brasil.